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terça-feira, 16 de abril de 2019

Presente diário 🎁

Leitura Bíblica: Romanos 1.29-32

Quem ama seu irmão permanece na luz, e nele não há causa de tropeço (1Jo 2.10).

Você conhece a história de Ezequias, rei de Judá? Ele buscou a Deus e fez o que era correto. A Bíblia nos conta que “nunca houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele” (2Rs 18.5b). Sua vida consagrada levou à prosperidade do reino. Mas, infelizmente, no final de seu reinado encontramos uma frase dita por ele que demonstra grande insensibilidade: “Boa é a palavra do Senhor que anunciaste” (2Rs 20.19b). Aparentemente, nada demais. A questão é que o profeta Isaías tinha dito que um dia tudo o que se encontrava no palácio real seria levado para a Babilônia, e também alguns dos próprios descendentes de Ezequias se tornariam eunucos a serviço do rei estrangeiro que os dominaria. Ezequias então entendeu que durante sua própria vida haveria paz e segurança e por isso disse aquela frase. Ao alegrar-se com o fato de não sofrer nem presenciar o declínio de Judá, demonstrou total falta de preocupação com o que viria adiante. Ele compreendeu que o mal futuro estaria relacionado a consequências de sua ação em mostrar todos os tesouros do palácio aos babilônicos que foram visitá-lo, mas o que parece importar é que ele não sofreria na pele os resultados de sua atitude.

Hoje, ainda mais, somos tentados à insensibilidade. O que Paulo escreveu aos romanos é tão atual! Infelizmente, o egoísmo chega a atingir os próprios lares, como aconteceu no caso de Ezequias. Nem mesmo a notícia de que talvez seus filhos fossem levados como escravos o abalou. Isso faz lembrar tantos maridos e esposas que se importam mais com seus prazeres do que com a fidelidade, e filhos que tratam mal aqueles que os criaram. Que Deus abra os nossos olhos para ver que o mais importante é o amor! Nossas ações devem demonstrar afeto, renúncia e que nos importamos com o próximo e não apenas conosco. – Hebert dos Santos Gonçalves

No amor não há espaço para a alegria (ou mesmo insensibilidade) com a desgraça alheia.

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