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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

PASTORES SUICIDAS

A onda de suicídio entre pastores parece que está se tornando em uma tsunami. Soube agora de uma pastora ainda jovem que tirou sua vida. O que estará levando tantos pastores a uma atitude tão drástica? Não dá pra simplificar algo tão complexo, mas me atrevo a dizer que dentre as diversas razões, a mais significativa seja o fato de não suportarem a pressão das expectativas alheias. Ninguém suporta ser o que não é somente para agradar os outros. Chega o momento em que o desgaste emocional torna a vida insuportável.

Não estou justificando o suicídio, mas tentando entender o sofrimento capaz de levar um líder religioso a dar cabo de sua vida. Não se trata de querer acabar com a vida, mas de pôr um fim ao sofrimento.

As igrejas deveriam olhar pra seus pastores com mais compaixão e empatia. Não exigir que sejam super-homens, acima do bem e do mal. Pastores também adoecem, se deprimem, contraem dívidas, casam errado, tropeçam, se divorciam, se aborrecem, brigam, etc.

Enquanto vivem no padrão esperado, todos os amam, encorajam, acolhem, mas quando revelam sua constrangedora humanidade, os mesmos que um dia eles ajudaram a levantar são os primeiros a atirar-lhes pedras.

Por vezes, o suicídio é o último golpe desferido contra si mesmo depois de haver tido sua reputação ameaçada ou ou sua vida emocional destroçada sem dó nem misericórdia. Cuide bem de seu pastor.

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