Gritar é o novo “bater”
Com o banimento das famosas “palmadas”, alguns pais têm usado uma voz assustadora com alternativa para disciplinar. O problema é que essa prática demonstra mais falta de controle do que maturidade. Além disso, com o tempo, ela se torna tão corriqueira que deixa de botar medo na garotada.
Não treine as crianças para que apenas escutem quando gritamos
Sabemos que, muitas vezes, gritar é a única maneira de conseguir a atenção dos pequenos e até dos adolescentes. O problema é que a longo prazo ele começará a ignorar essas manifestações. Ou pior, pode começar a se comunicar por gritos também.
Como gritar menos
Listamos algumas dicas para ter autoridade sem recorrer aos gritos. Preparada para se tornar uma pessoa mais calma?
1- Respire fundo
Às vezes a melhor coisa a se fazer é dar um tempo antes de conversar. Claro, não é fácil fazer isso com os menores, mas essa tática ajuda a não responder de forma irracional a uma atitude. Sentiu que está prestes a explodir? Então apenas pare, se afaste e Respire.
2- Abaixe sua voz
Se coloque em frente à criança, olhe nos olhos e fale baixo, num tom que a criança precisa prestar atenção para ouvir. Tente repetir essa técnica em casa. As crianças terão que se esforçar para ouvir o que você tem a dizer.
3- Veja por um outro ponto de vista
Olhar as coisas pela perspectiva do pequeno pode te ajudar a ter mais empatia. Quando ele se sente compreendido, se torna mais aberto para te ouvir. Faça o seguinte: Explique que você entende que o desenho é legal, mas que precisa trocar de roupa porque tem horário marcado no médico, quando voltar verá novamente o desenho.
4- Reduza os gatilhos
Fome e sono são grandes gatilhos do mau humor e desobediência. Não adianta exigir muito se a criança está nessas condições. Veja se horário de comer ou dormir está próximo ou já passou, muitas vezes o pequeno apenas quer comer ou dormir.
5- Use as consequências
Para os filhos mais velhos usar o senso de responsabilidade pode ser mais eficaz para evitar maus comportamentos. Quando você faz com que eles lidem com as consequências de seus atos, como perder a sobremesa ou deixar de ir ao parquinho começam a pensar mais nas suas atitudes. Lembrando de sempre cumprir o que “prometeu”. Se prometer tirar o celular ou o jogo preferido, cumpra.
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