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quarta-feira, 10 de junho de 2020

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10 de Junho de 2020

Leitura Bíblica: Jeremias 34.8-22

Você já viu alguém que se precipita no falar? Há mais esperança para o insensato do que para ele (Pv 29.20).

Hoje em dia, em diversas áreas e circunstâncias, faz-se um contrato escrito como garantia do que foi firmado entre as partes e as condições que envolvem o que foi contratado. Isso acontece para evitar inconvenientes mais tarde, quando alguém pode querer romper o acordado por se ver em desvantagem, por exemplo. Dessa forma, registram-se os direitos e as responsabilidades de cada um. Isso é necessário, pois somente a palavra de uma pessoa não é mais tida como confiável. Alguém pode dizer algo e logo depois negar que o tenha dito, ou mesmo não cumprir o que prometeu.

No texto de hoje, vemos que o povo de Judá fez exatamente isso: não honrou o que havia estipulado em um acordo feito diante de Deus. Libertaram os escravos que eram hebreus, mas logo depois voltaram atrás e os escravizam de novo. Como eles, também corremos o risco de tomar decisões e fazer promessas que depois não são cumpridas. O povo acabou pagando bem caro por sua desobediência. Sempre há consequências para esse tipo de atitude, ainda que às vezes não percebamos. Quantas promessas são feitas entre namorados, amigos, sócios, cônjuges, pais e filhos, patrões e empregados, mas que depois no dia a dia ninguém mais se lembra de cumprir? Podemos ser tentados a honrar o que foi proposto apenas enquanto isso não nos custe um preço muito alto ou se a outra parte cumprir satisfatoriamente o que esperávamos. Do contrário, a vontade pode ser de anular o que foi dito.

É preciso evitar a precipitação em dizer algo (veja o versículo em destaque), mas, depois de se comprometer, fazer o que foi estabelecido. Isso às vezes pode custar caro, mas sempre vale a pena. Seja alguém “de palavra”, em quem as pessoas podem confiar. Se você sabe que terá dificuldade de cumprir algo e não está disposto a ir até o fim, melhor é nem prometer (Ec 5.5). 

“Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno” (Mt 5.37).

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