Total de visualizações de página

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

A ORAÇÃO(II)

"Quando oras, necessitas de piedade e não verbosidade". Agostinho.

Algumas pessoas oram em público como se estivessem dando aula de Teologia. Outras oram como se quisessem mostrar o quão rico é o seu vocabulário. Outros impostam a voz, como se fossem fazer um discurso.

Alguns confundem quantidade com qualidade, quando oram. Na oração o que conta não é quanto, mas como se ora. Outros, quando oram, se deixam possuir por um êxtase profundo e por uma racionalidade superficial e rasa demais.

No Sermão do Monte, Jesus deixou evidente que não devemos praticar a oração para fazer parecer, aos outros, o quão espiritual nós somos. Quando oramos, conversamos com Deus e ainda que a oração seja pública, é ao coração de Deus que devemos chegar.

Levante cedo e ore. Lembro-me que quando era ainda jovem, comecei uma cruzada pessoal em prol da oração. Logo pela manhã eu me levantava, fazia minha higiene pessoal, e procurava um lugar tranquilo e orava. Acontece que, naqueles dias, por incrível que possa parecer, as coisas davam sempre errado e eu enfrentava sérias dificuldades. Então perguntei ao meu Pastor: - Pastor por que as coisas parecem ser mais difíceis quando eu oro? Ele respondeu: - Mauro; as coisas não são mais difíceis. A grande questão é que você não sabe como elas seriam se você não tivesse orado.

Meu irmão e minha irmã; oremos sem cessar. Não sejamos sonolentos como os discípulos de Jesus. Imitemos a Cristo. Ele se preparou no Getsêmane para o momento mais cruento de seu ministério terreno - orando. Imitemo-lo. Avante, porque os dias são maus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário