Em Gálatas 4:8-11 / 5:2 os membros da igreja de Gálatas estavam sendo influenciados por cristãos judaizantes que lhes diziam que para ter acesso a salvação, era necessário manter as práticas judaicas para então serem merecedores, ou seja, para ser salvo era necessário Jesus + prática. Você já parou pra pensar que ainda vivemos isso? Pensamos que para sermos salvos, devemos crer em Jesus e dar o dízimo, não faltar aos cultos, liderarmos um pequeno grupo ou qualquer outra prática que faça com que o sacrifício do Cristo na cruz se torne inútil.
O deus falso da religiosidade é um dos piores, pois está muito presente no nosso meio disfarçado de cristianismo, de piedade.
Cada um de nós tem uma ideia do que é ser rei, reinar, estar acima dos outros, dependendo do contexto em que fomos criados. Quando crescemos em um contexto de igreja, podemos ter as nossas práticas espirituais como uma maneira de nos sentirmos superiores aos outros. Quando fazemos isso, estamos apenas trocando as práticas que tínhamos no mundo por práticas cristãs, mas a intenção do coração permanece a mesma: reinar!
A boa notícia do evangelho da graça fala sobre um Deus soberano que decidiu dar seu filho em nosso favor para morrer em nosso lugar mesmo que nunca mereçamos. Mas porque nós rejeitamos essa boa notícia da graça?
1- Ter o controle: temos o anseio de estarmos no controle das situações e das pessoas; a mensagem da graça tira o controle da nossa mão, e coloca o controle nas mãos Dele.
2- Nos iguala: temos a necessidade de nos sentirmos melhores que os outros; salvação é 100% obra de Cristo, isso nos incapacita a querermos ser melhores que os outros, independentemente das boas práticas.
O que é necessário para viver uma verdadeira santidade?
Crer no evangelho da graça, acreditar na notícia de que o sacrifício de Jesus já foi suficiente, que não há mais nada que possamos fazer para garantir nosso salvação. É agora andar em santidade por gratidão por aquilo que já foi feito.
Jesus é o suficiente!
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