Falsa modéstia:
Modéstia não é um estilo, é uma virtude. Por isso, se você não abandonar o desejo de estar sensual e o desejo de atrair olhares para o seu corpo você NÃO está buscando a virtude da modéstia.
Observo um crescente número de mulheres buscando uma falsa modéstia, uma forma de vestir que se parece em alguns pontos com uma roupa modesta mas que de alguma forma continua sendo reveladora o suficiente para alimentar seu ego. É a escolha de andar em uma linha muito tênue, em que não se é considerada vulgar pela sociedade mas ao mesmo tempo ainda chama atenção errônea para o seu corpo.
As formas pelas quais isso geralmente acontece? Saias e vestidos no comprimento correto mas muito justos, blusas decentes e “fofas” usadas com saias curtas ou calças coladas, saias modestas usadas com blusas decotadas, vestidos no estilo delicado e feminino mas muito curtos. E muitas outras.
Uma forma de compensação com as peças, como se fosse feio usar um vestido até o joelho que não tenha decote ou não seja colado. Isso se dá devido a outro problema, o conceito do que é bonito e “apropriado para idade” na cabeça das moças. A moda secular criou um padrão, repetido por moças cristãs sem o menor questionamento: as moças novinhas precisam se vestir com certo grau de indecência, do contrário, estarão vestidas como velhas.
Se a ideia de não chamar atenção pelo seu corpo ainda a incomoda sugiro lembrar-se sempre que a modéstia é uma virtude que regula expressões exteriores (vestimenta, fala, forma de se portar), mas nasce essencialmente do interior. A questão não é saber qual o limite exato em que uma roupa passa do modesto ao imodesto, mas sim analisar porque você ainda não se livrou do desejo de chamar atenção pelo seu corpo, porque glorificar à Deus com a sua roupa ainda não é a sua prioridade na hora de se vestir.
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