"A teologia da prosperidade é pobre, medíocre e contraproducente. Pobre, pois só oferece uma salvação pelo sucesso pessoal e financeiro. E, isso é pouco demais para satisfazer o anseio humano por plenitude. Medíocre, pois não capacita o cristão a lidar com o sofrimento, a frustração, a angústia e a adversidade. Adeptos da teologia da prosperidade tendem a baixa resiliência e resistência. São pessoas sem anticorpos, ironicamente, fracas na "fé" que parecem ostentar quase como uma divindade. É contraproducente, pois oferece uma outra salvação e coloca Cristo como mero instrumento para se chegar a um falso deus. Cristãos da prosperidade sob a mais leve ameaça de sua estabilidade financeira e integridade física, ao menor sinal de dor, negariam facilmente o Salvador. A teologia da prosperidade não prepara cristãos para o martírio. Neste sentido, a teologia da prosperidade não coopera para o cultivo de virtudes que tornam pessoas capazes de carregar o fardo da existência e da vida comunal. A teologia da prosperidade impede as pessoas de serem melhores e amarem algo para além delas mesmas. Por isso, ela deve ser denunciada, rechaçada e banida dos arraiais evangélicos. A teologia da prosperidade é a negação de Cristo."
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