Namoro não é algo bíblico. Muito menos namoros longos. Esse tipo de relacionamento é algo mais contemporâneo e não fazia partes dos costumes de quando a Bíblia foi escrita. Portanto, precisamos estabelecer alguns princípios sobre como lidar, ou melhor, como evitar namoros que já comemoram bodas.
1) Você é um indivíduo sexuado. Homem ou mulher você reagirá, em algum grau de excitação, a um estímulo recebido a partir de um toque, beijo ou carícia. Assim, a luta contra a imaginação sexual e a fornicação se torna cada vez mais difícil. À medida em que os anos de namoro se passam, a intimidade cresce e o casal pode se sentir à vontade para certas coisas que podem levar à prática do ato sexual. E não importa quem deu o primeiro passo, se o ato sexual foi de consentimento mútuo, ambos pecaram: homem e mulher. E ambos devem se arrepender, caso tenham caído. Há perdão!
2) Namoro foi feito para acabar. Ou acaba por falta de afinidade ou acaba porque se transformou em um casamento. Namoros longos geram um relacionamento impreciso que passa a demandar certos níveis de aconselhamento que parecem situações com as casados lidam. O problema é que não se pode cobrar nem assumir uma responsabilidade de casamento em um namoro. Esse paradoxo do namoro longo gera desgaste emocional e espiritual no casal por causa da falta de maturidade e do nível de relacionamento de passagem que acaba se tornado de estado contínuo.
3) Namoros longos podem ser resultado da falta de coragem de assumir uma responsabilidade. É cômodo poder trocar certos carinhos sem assumir-se a responsabilidade para com o outro. Uma vez que no namoro não há a responsabilidade de liderança/submissão, é cômodo para o casal adotar um relacionamento que tenha o bônus de suprir algumas carências sem o ônus da responsabilidade conjugal. Namoros muito longos podem revelar homens imaturos que se mostraram líderes fracos e sem iniciativa e/ou mulheres não piedosas que não foram santificadas para compreender a graça da submissão.
- Yago Martins | Piedade Puritana
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