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sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Visitação pastoral!!!

Visitação pastoral não é uma alternativa, mas uma atividade básica na prática ministerial. Ao escrever sobre isso, o pr. Franklin Dávila afirma: “o pastor é um trabalhador que tem de visitar para poder apascentar. A visita é indispensável e certamente a tarefa mais desgastante no campo emocional”.[1] Conquanto não exista um mandamento bíblico a esse respeito, é importante observar que Paulo suplementava o seu ministério público com o ensinamento “de casa em casa” (cf. At 20.20). Além do mais, Tiago ensina que a prática da visitação é uma das evidências da religião pura e sem mácula (cf. Tg 1.27). Dessa maneira, menosprezar essa atividade pode ser extremamente prejudicial ao sucesso do pastorado.

Nos últimos dias, a visitação pastoral tem sido questionada e sua importância minimizada por alguns líderes. Alguns pastores preferem limitar suas interações com o rebanho por meio das redes sociais e aplicativos de trocas de mensagens. Há aqueles que justificam a não visitação por entenderem que essa é uma atividade relacionada ao trabalho de algum coaching pessoal ou agente social. Por último, existem alguns que reduzem a prática pastoral ao ministério público, ou seja, a entrega de sermões no púlpito, os estudos bíblicos, palestras ou reuniões conciliares. Esses pastores partilham da tese de Thom Rainer, missiólogo batista, que defende ser a visitação uma atividade pertencente ao século passado.[2] O problema é que Rainer não apresenta nenhum respaldo sólido para seu argumento, o qual permanece apenas no campo da subjetividade. Nesse sentido, Franklin Dávila lembra que embora a sociedade tenha mudado, “as necessidades espirituais das ovelhas continuam sendo as mesmas e o coração dos homens é o mesmo de outras gerações”.

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