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segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Se você não existisse, que falta faria?” –

por sugestão de um amigo, fui mais uma vez impactada pela profundidade das questões trazidas por ele: “… quando é que eu e você deixamos de viver? Quando temos uma vida pequena, banal, fútil inútil, superficial, e quando é que apequenamos uma vida que já é curta? Quando temos uma vida morna. Durante a sua vida, por que fez o que fez do modo que fez? E por que não fez o que fez do modo que deveria ter sido feito?

Conhece gente morna? Gente que é mais ou menos, que não cheira e nem fede, morna no trabalho, morna na comunidade, gente que não tem compromisso, mais ou menos, mais ou menos compromissada, mais ou menos profissional, mais ou menos amigo, mais ou menos religioso, gente morna. “A vida é muito curta pra ser pequena” (Disraeli).

Já basta que ela curta seja, para que consiga apequená-la de algum modo, e quando é que eu e você apequenamos a vida? Repito: quando temos uma vida pequena, banal, fútil inútil, superficial, eu, Cortella, no dia que eu me for, eu vou querer ficar, e só tem um jeito de ficar: se eu fizer falta, e aqui repito a pergunta: Se você não existisse, que falta faria?

O único jeito de não ser esquecido é se fizer falta, e para isso você precisa se tornar importante, não confunda importante com famoso, uma enfermeira tirando as escarras de um doente de UTI, que nem sabe que está sendo cuidado, é absolutamente importante, e a importância você constrói onde se está, na família, no trabalho, quando uma pessoa te “importa” do verbo importar, para dentro dela”.

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