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quarta-feira, 16 de julho de 2014

JESUS NUNCA FOI SIMPATICO COM OS HEREGES!!!

Em resumo, ele [Jesus] nunca usou a abor
dagem pacifista com heréticos nem com 
hipócritas ignorantes. Nunca fez o tipo de
 apelo particular gentil que os evangélicos
 contemporâneos normalmente insistem
 ser necessário antes de advertir os outros
 sobre os perigos do engano de um falso
 mestre. Mesmo quando lidava com as 
figuras religiosas mais respeitadas da
 região, ele enfrentava os enganos delas 
de um modo ousado e direto, às vezes 
até expondo-as ao ridículo.

Ele não era “simpático” com elas de 
acordo com nenhum padrão pós-
moderno. Não lhes estendia a falsa 
cortesia acadêmica. Não as convidava 
para uma conversa particular sobre
 seus diferentes pontos de vista. Não
 exprimia com cuidado suas críticas
 em termos vagos e totalmente impes
soais para evitar que os sentimentos
 dos outros fossem feridos. Não fazia
 nada para amenizar o caráter repre
ensivo de suas críticas nem minimizar
 o constrangimento público dos faris
eus. Deixava o mais claro e notório
 possível que desaprovava a religião
 deles toda vez que os mencionava.
 Parecia totalmente insensível à frus
tração deles diante de sua sinceridade.
 Sabendo que estavam procurando
 razões para serem insultados, Jesus 
muitas vezes fazia e dizia as mesmas 
coisas que sabia que os deixariam mais
 ofendidos.

Sem dúvida, é significativo que a abor
dagem que Jesus usava para lidar com
 o engano religioso é nitidamente 
diferente dos métodos preferidos pela
 maioria na igreja, hoje. É muito difícil
 imaginar o tratamento dado por 
Jesus aos fariseus recebendo um
 comentário positivo nas páginas da
 revista Christianity Today. E será que
 alguém realmente acredita que seu 
estilo polêmico ganharia a admiração
 do acadêmico evangélico comum?

O modo como Jesus tratava seus adver
sários é, na verdade, uma repreensão
 séria à igreja de nossa geração. Preci
samos dar uma atenção mais cuidadosa
 ao modo como ele lidava com os falsos
mestres, ao que pensava sobre o engano
 religioso, ao modo como defendia a
 verdade, a quern elogiava e a quern 
condenava — e a como ele, na verdade,
 encaixava-se pouco no estereótipo
 meigo que, hoje, tão frequentemente lhe
 impomos.

Além disso, também deveríamos ter a
 atitude de Jesus para com a falsa 
doutrina. Não podemos agradar aos 
homens e ser servos de Cristo ao 
mesmo tempo.

É essa a tese deste livro. Vamos
 passar cronologicamente pelas 
histórias do evangelho que contam
como Jesus lidou com a elite
 religiosa de Israel. Observaremos
 como ele falou com indivíduos, 
como respondeu à oposição orga
nizada, como pregou às multidões
 e o que ensinou aos seus próprios 
discípulos.

A lição prática sobre como devemos
 nos comportar diante da falsa reli
gião é consistente do começo ao 
fim: as deturpações da verdade bíbli
ca vital não devem ser subestimadas,
 e quem apresenta evangelhos dife
rentes não deve ser tratado com gene
rosidade pelo povo de Deus. Pelo 
contrário, devemos usar a mesma 
abordagem para a falsa doutrina 
usada por Jesus, refutando o erro,
 opondo-nos àqueles que o propagam
 e lutando com afinco em defesa da fé.

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