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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

"A ira vindoura." Mateus 3.7.*



É agradável andar no campo após a chuva e sentir o frescor das plantas. Com o crente acontece coisa semelhante. Ele passa por uma terra onde a tempestade já caiu sobre a cabeça do Salvador. Se algumas gotas de tristeza caem, elas escorrem de nuvens de misericórdia. Jesus o encoraja, assegurando-lhe que o chuvisco não tem a finalidade de destruí-lo. Mas, como é terrível testemunhar a aproximação de uma tempestade, ver o prenúncio dela. Quão terrível é esperar o medonho avanço de um furacão - como acontece às vezes, nos trópicos - esperar em terrível apreensão.

Esta, pecador, é sua presente situação. Ainda não caíram gotas quentes, mas uma chuva de fogo se aproxima. Ventos horríveis não uivam ao seu redor, mas a tempestade de Deus monta sua pavorosa artilharia. Embora a enchente esteja represada pela misericórdia, logo haverá inundação. Os raios e trovões de Deus ainda estão em seu depósito, mas a tempestade se apressa e quão horrendo será aquele momento, quando Deus, vestido em vingança, marchará em fúria! Onde, ó pecador, você esconderá sua cabeça, ou para onde fugirá? Que a mão de misericórdia conduza-o a Cristo. Ele está diante de você, no evangelho. Você conhece sua carência dele. Creia nEle e então, a fúria passará, para sempre.

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