Dói demais ouvir de uma criança que ela é infeliz, que chora todos os dias por ser "gorda", "feia", por ter "pneuzinhos", por ter cabelos de "fuá" (cacheados ou afro). Sim, já ouvi isto de várias crianças, tanto em consultório, quanto em escolas e igrejas.
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As crianças estão sendo submetidas a pressões em relação à estética que nem adultos conseguem lidar. Imagine o quanto estas crianças sofrem!
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Por favor!
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↕️ 1- Não diga pra sua filha ou seu filho que ele ou ela está gorda. Se vc perceber que a criança está com algum problema de saúde, procure profissionais.
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↕️ 2- Não fale negativamente do seu corpo e do corpo de ninguém perto das crianças.
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↕️ 3- Nunca diga para uma criança: "Se vc comer isto vai ficar com a barriga grande, vai ficar gorda", "Nossa, como ele é magrinho", "Se vc não comer, não vai musculoso e forte como fulano", "Se vc comer isto vai ficar igual a fulana, vc quer?". Estas são intervenções ameaçadoras e desrespeitosas com a criança e com a outra pessoa.
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↕️4- Não faça piadas com pessoas gordas ou com outras características físicas de ninguém. Passamos a mensagem de que pessoas que não estão dentro do "padrão", merecem ser vítimas de chacotas. Isto é muito desrespeitoso, desumanizante. Desta forma legitimamos o bullying e outras formas de violência 🤯
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↕️5- Não supervalorize a beleza de seu filho ou filha. Não estou dizendo que você não possa dizer que eles são lindos. Estou falando em enfatizar a beleza como uma das principais virtudes. Isto pode levar a criança a desenvolver o sentimento de que será aceita se for bela.
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↕️6- Jamais diga próximo (ou distante) aos filhos: "O meu corpo ficou acabado, desmantelado depois da gravidez. Os filhos acabam com o corpo da mulher." Pode ser pesado para a criança ouvir isto.
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↕️7- Jamais inscreva sua criança em um concurso de beleza ou algo parecido. Elas não têm estrutura para isto. Pode ser danoso para quem perde e para quem ganha.
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↕️8- Se o corpo de seu filho te causa vergonha ou te incomoda por causa da estética (e não somente pela saúde), procure ajuda psicológica tbm. Temos muitas feridas da infância que projetamos nos filhos.
@leilianerochapsicologa
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