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terça-feira, 27 de maio de 2014

LUTO!!! DILMA APROVA O ABORTO NO BRASIL!!! : (




Nota pública do Movimento 
Nacional da Cidadania pela
 Vida – Brasil sem Aborto –
 sobre a portaria n°415, de 
21 de maio de 2014, que 
inclui o procedimento de
 aborto em toda a rede do SUS


Diante de mais um passo dado pelo governo brasileiro
 para se facilitar a realização de abortos no 
Brasil, pagos com dinheiro público, apesar dos
 compromissos assumidos na campanha
 eleitoral de 2010 pela Presidente Dilma
 Rousseff de que o Executivo não tomaria
 iniciativas nesse sentido, vimos manifestar que:

Não reconhecemos a existência, na legislação
 brasileira, de autorização para a realização de 
aborto, que segundo o Código Penal é sempre
 crime. Os ditos “casos previstos em lei”
 correspondem a situações em que o aborto 
não é punido. O eufemismo “aborto legal”,
 que vem sendo repetidamente usado, esconde
 a cumplicidade do Estado com um crime.

A portaria 415 faz referência à lei 12.845/2013
 como se esta previsse a realização de aborto. 
Entretanto, o próprio governo reconheceu que há 
problemas de ambiguidade redacional na referida lei, 
havendo enviado ao Congresso o PL 6022/2013, que a 
modifica. As alterações propostas incluem:
· Melhor definição de violência sexual, explicitando 
que “considera-se violência sexual todas as formas 
de estupro, sem prejuízo de outras condutas previstas 
em legislação específica”.

· Modificação no inciso IV do artigo 3º, no qual se
 substitui a infeliz expressão “profilaxia da gravidez”
 por “medicação com eficiência precoce para
 prevenir gravidez resultante de estupro”, deixando 
mais explícito que a lei se refere à chamada “pílula 
do dia seguinte”, jamais ao aborto propriamente dito,
 realizado semanas ou meses após o estupro. Aliás,
 por todo o contexto da lei percebe-se que ela se
 refere ao atendimento emergencial de uma vítima 
de estupro imediatamente após o mesmo.

Embora menos precisa, e inadequada por referir-se
 a doenças – o que certamente não se aplica à
 gravidez – a palavra profilaxia claramente se
 refere a medidas preventivas, utilizadas para se
 evitar doenças. Como dissemos em nota anterior,
 discordamos do uso da chamada “pílula do dia 
seguinte”, que pode também ter efeito abortivo,
 mas não entraremos nesse mérito na presente nota.

No encaminhamento do PL 6022/2013, os signatários – 
os então Ministros Alexandre Rocha Santos Padilha,
 Eleonora Menicucci de Oliveira e José Eduardo 
Martins Cardozo expressam que “o texto 
aprovado pelo Congresso Nacional contém algumas 
imprecisões técnicas que podem levar a uma 
interpretação equivocada de seu conteúdo e causar 
insegurança sobre a aplicação das medidas”.
 Acrescentam que “essa redação esclarece que se
 trata, nesse caso, de assegurar o acesso das
 vítimas de estupro à contracepção de
 emergência, evitando que venham a engravidar
 em consequência da violência sexual que
 sofreram”. Entendimento semelhante nos 
foi expresso verbalmente pela então Ministra Gleisi 
Hoffmann e pelo Ministro Gilberto Carvalho.

Embora o PL 6022/2013 esteja ainda em tramitação,
 juntamente com apensados, fica evidente a
 interpretação que o próprio governo, representado
 por cinco Ministros de Estado, dá à referida lei, que 
difere totalmente da que está sendo aplicada na
 Portaria 415, que a relaciona com a “interrupção
 da gravidez”.

Por coerência, demandamos ao Ministério da Saúde
 a imediata revogação da Portaria 415, além de
 uma regulamentação adequada para a lei
 12.845, explicitando o seu objetivo de atendimento
 emergencial às vítimas de violência, que está 
pendente desde a sua publicação.

Demandamos também ao Congresso Nacional a 
urgente continuidade de análise do PL 6022/2013,
 com os apensados, para que a lei 12.845, cheia 
de ambiguidades e aprovada em circunstâncias 
que impediram o devido debate democrático,
 seja revogada, ou reformulada, de acordo com
 a vontade dos representantes do povo.

Comissão Executiva Nacional do Movimento
 Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto.


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.

com/2014/05/governo-facilita-realizacao-de
-abortos.html#ixzz3319CRyBJ
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