A corça é um animal que sente muita sede e que nunca procura outro tipo de água a não ser a de uma nascente.
Elas conseguem sentir o cheiro dessas águas em uma boa distância e a velocidade que correm para irem até a nascente é admirador!
Quando a corça fica sem beber água, o seu corpo fica seco, com a pele ressecada e com dores. Ela começa a exalar um odor que chama a atenção dos predadores que estão por perto.
Para melhorar isso, com o seu olfato apurado, logo elas acham as águas puras e se banham e bebem ansiosamente para se livrarem das dores e também do risco de serem comidas por outros animais.
Sendo assim, quão constrangedor é proclamar o que o salmista diz: ''Assim como a corça anseia pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!'' Sl 42.1! Pois, quantas vezes nós nos acostumamos com as dores, com o odor que chama os predadores e também nos contentamos com as águas sujas para matar a sede do nosso coração?
E quanto tempo também nós acostumamos em não reconhecer o cheiro da água pura?
Ao invés de corças, a maioria de nós ainda somos a mulher samaritana falando sobre coisas terrenas e se fartando delas, enquanto o Deus celestial nos deixa posto a água viva para que nunca mais tenhamos sede.
Cria em nós Senhor um coração puro e um espirito inabalável! E somente assim conseguiremos proclamar a verdade de que, realmente, nossa alma anseia por Ti como a corça por águas!
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