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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

CRIANÇAS PRECISAM MAIS DE DISCIPLINA DO QUE AFETO DOS PAIS, DIZ PSICÓLOGA

Ultimamente vemos um enorme apelo ao amor, ao acalento, o que não deixa de ser lindo e real. Porém, amor não significa “criança pode tudo”, não é só de carinho que se educa uma criança. É preciso limites também.

Mais do que carinho, as crianças precisam que seus pais lhes dêem estrutura: regras e disciplina, diz Lisa Damour, importante psicóloga especializada em meninas nos EUA.

É inegável a importância do amor e carinho na criação de qualquer ser humano. Acontece que amor e carinho, calor humano, não são só os pais que provém a uma criança: tem os avós, os dindos, os tios, os amigos, os primos,…

O que só os pais podem prover a uma criança é a segurança de uma estrutura familiar. Regras a serem seguidas.

E vamos combinar que, dizer não, seguir com regras, disciplinas e educar é um enorme ato de amor, né? Acredito que muito mais do que o SIM sempre!

Geralmente, quando uma família não tem regras, as crianças ficam mais ansiosas e não sou eu quem digo isso, são os estudiosos da área de psicologia, como Lisa Damour, que abordou esse tema recentemente e foi muito criticada.

Até os adolescentes, que parecem lutar veemente contra regras, eles sentem-se mais seguros quando as tem. Por que, se não tiverem, acabarão por criá-las, porém com a insegurança se estas regras seriam o caminho certo a seguir. É mais acolhedor ter as regras recebidas de adultos que os amam, para que inclusive possam questionar. Adolescentes tem seus hormônios tirando-os do controle e precisam de pais no controle para dar-lhes segurança, mesmo parecendo que eles não querem isso. Faz parte do desenvolvimento.

Segundo Damour, em relato ao Quartz Media, crianças que crescem libertas – sem regras e disciplina, podendo fazer quase tudo o que quiserem – são mais propensas a crescerem adultos ansiosos e menos felizes do que aqueles criados em lares com regras firmes, dando suporte ao desenvolvimento dos filhos.

Crianças precisam se sentir amadas e de regras, para crescerem seguras e felizes. Mas como regras só quem cria pode dar, os tais limites, então o papel dos pais dica muito mais forte nesse quesito.

Claro que regras não significam que seja necessário criar um sistema ditatorial no lar. Não mesmo, até por que é importante que as crianças desenvolvam argumentação, negociação e tudo mais. Existe um equilíbrio e cada lar encontra o seu. Existem alguns esquemas que auxiliam muito as crianças não apenas entenderem as regras, como segui-las de forma mais proativa.

Regras básicas: aqui sempre foi inegociável questões de higiene, saúde/segurança e educação. Minha filhinha, mesmo com 3 anos, sabe que ela tem que escovar os dentes 3 vezes por dia e após as refeições, que precisa tomar remédio se estiver doente e que terá que falar as “palavras mágicas” caso queira alguma coisa, bem como cumprimentar as pessoas, mesmo que não queira o contato físico (um “oi” já basta). Não imponho com um “por que sou sua mãe”, e sim explico o porquê das regras: “escovar os dentes para não ter cáries” e por aí vai, assim ela entende e coopera. As regras são as mesmas, não muda


Não seja tão rígida a ponto de não aceitar as desculpas das crianças. Ao aceitá-las, as crianças sentem-se respeitadas e isso gera confiança na família, o que é muito importante.Sou seu pai/mãe, não seu melhor amigo. É importante enfatizar que, embora a gente ame além de todos os limites do coração, a gente não pode deixar que eles façam o que quiserem, como um colega de escola, exatamente por amá-los.

 

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