Pesquisadores da Universidade da Georgia descobriram que se tornar pai causa mudanças reais no cérebro dos indivíduos.
O estudo,mmunications , descobriu que a transição de um estado “não-pai” para o estado pai altera a produção de moléculas de proteínas chamadas de neuropeptídeos que refletem geralmente os comportamentos relacionados à acasalamento, alimentação, agressão e aumento da tolerância social.
Os neuropeptídeos são pequenas proteínas que permitem que os neurônios do cérebro se comuniquem uns com os outros; Eles também influenciam em nosso comportamento.
A pesquisa
A pesquisa foi realizada a partir de análises nas interações sócias e cuidados maternos/paternos dos insetos do gênero Nicrophorus.
O besouro enterrador está intimamente envolvido na criação de seus filhos, incluindo a regurgitação de alimentos para alimentar sua prole.
Allen Moore, chefe do departamento de genética diz: “Quando os pais [besouros enterradores] alimentam seus bebês, eles estão alimentando os outros ao invés de si mesmos e, portanto, os genes que influenciam o comportamento de busca de alimento provavelmente estarão envolvidos”.
Os cientistas teorizaram que os comportamentos relacionados à paternidade decorriam de alterações nos genes existentes,e olhando para os besouros pais e os “não-pais”, os testes indicaram que as concentrações de neuropeptides mudaram durante a paternidade.
“Quando novas mudanças são necessárias, a evolução tende a modificar os genes existentes ao invés de criar novos”, disse Moore.
Moore sugere que muitos dos genes que influenciam a paternidade sãos os mesmos entre muitas espécies. A semelhança entre os organismos ajudará os pesquisadores a identificar caminhos genéticos importantes para a criação de filhos.
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